Quanto realmente sabemos sobre energia solar? De facto, existem alguns mitos sobre esta fonte sustentável de energia.
A energia solar fotovoltaica é, sem dúvida, uma tendência crescente em Portugal devido ao seu grande potencial para a geração desta energia limpa e económica. Entre os muitos fatores, destaca-se o número de horas de sol, a legislação existente e as ajudas públicas que financiam uma parte considerável da instalação. Outra das causas que favorecem este boom solar em Portugal é que a maioria dos edifícios, segundo um estudo da EDP, reúnem as condições para poder instalar painéis solares.
Numa parceria estabelecida entre a Selectra, uma empresa especializada na comparação de tarifas de energias e telecomunicações, e a SoftProton, o artigo de hoje pretende desmistificar algumas ideias pré-concebidas e que se relacionam com a energia solar.
Os painéis solares são feitos para funcionar em dias chuvosos ou nublados, apesar da produção ser um pouco mais reduzida em comparação com os completamente ensolarados. Os dias de menor produção são compensados pelos de maior eficiência, como mostra o fato de que países do norte, como a Alemanha, onde o clima não é tão ensolarado como em Portugal, serem líderes em instalações solares.
A energia solar térmica é usada especificamente para aquecer um fluido, pelo que oferece água quente e aquecimento, mas não produz eletricidade. A energia solar fotovoltaica produz eletricidade e, portanto, serve para fornecer energia ao edifício, casa, empresa ou indústria onde está instalada. E também para proporcioná-la a mais utilizadores, no caso de comunidades energéticas ou se for decidido comercializar energia que não seja consumida.
Portugal é uma das zonas com maior número de horas de sol por ano, mais de 2.500, o dobro do centro e norte da Europa. Em todas as regiões de Portugal, tanto na península como nas ilhas, existe radiação solar suficiente para poder poupar com uma instalação fotovoltaica.
A instalação fotovoltaica é muito simples. Na SoftProton, o processo de instalação é realizado com os mais altos padrões de segurança e atenção para evitar qualquer impacto na sua casa, cumprindo as mais exigentes medidas de segurança.
Este é um dos argumentos mais utilizados contra as instalações fotovoltaicas. Embora os prazos de amortização sejam longos, a poupança da instalação cobre os custos em 8 anos (em média) e, além disso, a vida útil dos painéis solares pode superar os 25 anos. Portanto, a partir do nono ano, toda a eletricidade gerada e consumida pela casa será totalmente gratuita.
A União Europeia limitou expressamente a possibilidade de impostos, como o imposto do sol, que havia em Espanha, mas acabou por ser eliminado. Foi reforçado o direito dos cidadãos, administrações e empresas de produzir, consumir, armazenar e vender a sua própria energia renovável. Portanto, não está sujeito a taxas. Muito pelo contrário: está a ser favorecido com deduções fiscais e ajudas directas, não reembolsáveis para a instalação.
O desperdício gerado pela produção de painéis solares é muito menor quando comparado com benefícios que proporcionam. Os painéis também têm uma vida útil de pelo menos 25 anos, muito mais do que outras tecnologias e produtos que são usados de forma comum numa empresa ou residência, como um veículo, um equipamento de informática, um motor ou uma instalação de frio ou calor. Durante esses 25 anos, os painéis produzirão energia limpa e respeitosa com o meio ambiente.
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